Contraste
11 3003-8482
0800 741 1017
Unidades
Consultas e Serviços
Exames
Convênios
Quem Somos
Área Médica
Trabalhe Conosco
Pesquisar
SP e Grande SP: 11 3003-8482
Outras regiões: 0800 741 1017
Coronavírus
DaVita Saúde
Agendar
Fique por dentro das notícias e utilize este canal para saber como se prevenir e agir diante a pandemia.
A DaVita Serviços Médicos está preparada para lhe atender em caso de necessidade, com unidades contando com Pronto-Atendimento bem equipados e preparados para a acomodação em caso de infecção.
A DaVita Serviços Médicos montou um plano de ação que irá ajudar na prevenção do coronavírus, protegendo não apenas os seus pacientes, mas também todos seus colegas e colaboradores. Entre as iniciativas, estão:
Toda a equipe da DaVita está orientada e treinada para implementar ações de emergência, de forma que seja evitada a propagação da doença, além de garantir um ambiente protegido para todos.
Caso você precise realizar alguma consulta, algumas de nossas Unidades são dedicadas exclusivamente ao atendimento ambulatorial (consultórios) e outras Unidades dedicadas para Pronto Atendimento, para receber casos mais relevantes, como por exemplo suspeitos de COVID-19. Saiba mais
A DaVita está realizando o teste sorológico de Covid-19, que detecta a presença de anticorpos (IgG e IgM), e é um recurso diagnóstico indicado em duas situações:
Clique aqui e veja mais detalhes.
O Ministério da Saúde anunciou, no último dia 12 de dezembro, um plano de imunização contra a Covid-19, ao qual fez algumas inclusões durante a cerimônia de apresentação do documento nessa quarta-feira, 16. O plano não traz datas e deixa pontos abertos, a exemplo das redes de frio para armazenar as vacinas, especialmente as que exigem temperaturas muito baixas. Contudo, ao menos mostra que a pasta e o governo federal parecem estar sintonizados com os governos estaduais em torno da ideia de não haver outra estratégia para combater a pandemia senão a vacinação. Confira os destaques: Quem será vacinado prioritariamente?O plano nacional de operalização da vacinação contra a COVID-19 do Ministério da Saúde publicado em 16/12/2020 optou pela seguinte ordem de priorização; - Trabalhadores da área da saúde; - Pessoas com mais de 75 anos; - Pessoas a partir de 60 anos institucionalizadas; - Comunidades ribeirinhas e quilombolas; - População indígena de áreas demarcadas; - Outros grupos que virão a seguir incluem: populações em situação de rua, pessoas com doenças graves, trabalhadores da área de educação, trabalhadores do transporte coletivo, Trabalhadores do transporte rodoviário de cargas, Indivíduos privados de liberdade, Funcionários do sistema prisional e Profissionais das forças de segurança e salvamento. Quando começará a vacinação?O plano não define a data do início da campanha, mas diz que os grupos com prioridade serão imunizados ainda no primeiro semestre de 2021 durante quatro meses, em três fases, e os demais brasileiros, em 12 meses. O tempo total estimado pelo governo para imunizar nossa população contra a Covid é, portanto, de 16 meses. No entanto, um dia após a apresentação oficial do plano, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, cogitou que o Brasil pode começar a vacinar os grupos de maior risco em janeiro. Com que imunizantes a população será vacinada?O Ministério da Saúde diz estar negociando com diferentes empresas que têm vacinas em estudos de fase 3 para que possa oferecer a maior quantidade possível de doses à população brasileira. Além de mencionar a parceria com o AstraZeneca/Oxford, que prevê a transferência de tecnologia para a Fiocruz fabricar o produto no Brasil, e a adesão ao consórcio Covax, organizado pela Organização Mundial da Saúde (link para matéria de vacinas), que facilitará o acesso a nove imunizantes em desenvolvimento, o documento cita as seguintes possibilidades de acordo:- Pfizer/BioNTech (EUA/Alemanha)- Moderna (EUA)- Sinovac/Instituto Butantan (China)- Instituto Gamaleya (Rússia)- Janssen (Bélgica)- Bharat Biotech (Índia) Apesar de se mostrar aberto a todas essas frentes, o ministro da Saúde afirmou, em entrevista coletiva, que as vacinas fabricadas no Brasil, pelo Butantan, pela Fiocruz ou por qualquer outra empresa, terão prioridade no Sistema Único de Saúde. Como as vacinas serão distribuídas para os Estados?A logística ficará a cargo de empresa terceirizada, conforme detalha o plano. Há um complexo central ao lado do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), com sede também em Brasília, Rio de Janeiro e Recife. As vacinas seguirão por rodovia em caminhões refrigerados para Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e outros Estados que fiquem a 1.400 km desses complexos. Para o Nordeste, o transporte será feito por avião até Recife, que coordenará a distribuição aos Estados vizinhos por rodovia. Já para o Norte, companhias aéreas tradicionais e aviões cargueiros particulares se encarregarão da distribuição. Próximo passo: conscientizaçãoO governo prevê uma campanha de comunicação para transmitir à população inicialmente a segurança das vacinas que vier a oferecer. Assim que a imunização começar, a iniciativa vai prosseguir para conclamar os grupos prioritários a se vacinarem. Em paralelo, o Supremo Tribunal Federal resolveu sobre a constitucionalidade da vacinação obrigatória e que os estados e municípios tem o direito de adotar essa medida.
Se você pretende reunir a família e amigos para celebrar o Natal e ano-novo neste período de pandemia, os especialistas avisam que não há medidas que impeçam totalmente a transmissão da Covid-19, por mais que os convidados adotem os cuidados recomendados. Afinal, não dá para comer e beber usando máscara e a manutenção do distanciamento social num só ambiente pode ser bastante desafiante. As pessoas circulam e acabam se aglomerando sem que percebam. As entidades médicas, incluindo a Organização Mundial de Saúde, o Centro de Controle de Doenças dos EUA e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Brasil, defendem que a forma mais segura de passar as festas neste inusitado 2020 é comemorar apenas entre os que residem na mesma casa – inclusive sem viajar. A mistura de indivíduos que vivem em outras residências, cada qual com sua história de últimos contatos, pode resultar na transmissão do coronavírus para um ou, pior, para vários dos presentes. Parece exagero? Vamos às estatísticas. O Brasil está com uma taxa de transmissão do coronavírus de 1,13 (calculada em 15/12/20) , o que significa que cem pessoas podem disseminar o agente para outras 113, segundo o Imperial College de Londres, no Reino Unido. De cada cem pessoas que pegam a Covid-19, 80 apresentam a forma leve da infecção ou nem manifestam sintomas, mas 15 são internadas e cinco vão para a unidade de terapia intensiva, especialmente idosos e pessoas com comorbidades (doenças cardíacas, doenças autoimunes, diabetes, câncer e outras). O fato é que, direta ou indiretamente, uma festa de fim de ano tradicional, com a mistura de diferentes gerações, pode culminar, em algumas semanas, na hospitalização de algumas pessoas que nos são caras e na necessidade de uso de medidas invasivas para manter a capacidade respiratória de outras. Será que vale a pena colocar os mais vulneráveis da família ou do círculo de amigos em risco? Pense nisso. Se você não abre mão de comemorar, busque alternativas. Use a tecnologia para fazer um amigo-secreto virtual e dê um jeito de enviar os presentes depois, por exemplo. Há quem aposte em compartilhar preparações da ceia com os parentes para que todos possam cear em segurança, na mesma hora, cada um em sua casa, também com uma videoconferência. Enfim, é possível pôr a criatividade para funcionar e promover uma festa diferente e segura nestes tempos de restrição de contatos. Mas tem (muita) gente que insiste em correr o risco Para quem, apesar de tudo, ainda pretende reunir as pessoas para confraternizar, os especialistas recomendam, além de uso de máscara, distanciamento e mãos higienizadas, cuidados com a escolha do local da reunião, com o número de convidados, com a duração da festa e com a forma de cear, entre vários outros detalhes. É importante ter em mente que indivíduos com qualquer sintoma de Covid-19 (coriza, tosse, diarreia, ausência de paladar ou cheiro, febre, falta de ar e outros), mesmo sem confirmação da infecção, não devem participar de nenhuma reunião, mas se manter isolados, inclusive das pessoas com quem convivem. Quem espera resultado do teste de PCR para Covid-19 também precisa permanecer em quarentena, assim como aqueles que tiveram contato com alguém contaminado nos 14 dias anteriores. Por fim, quem reside com idosos e pessoas com maior risco de complicações e morte pela doença deve ter a empatia de passar Natal e ano-novo em casa e de não receber convidados. A seguir, relacionamos um resumo de orientações que ajudam a mitigar os riscos, os quais, vale reforçar, não podem ser eliminados totalmente numa confraternização, ainda que pequena. Confraternização com responsabilidade - Se você for o anfitrião, convide o menor número de pessoas possível, de preferência provenientes de um menor número de casas. É melhor ter seis convidados de duas residências diferentes do que quatro que vivem cada qual em um local distinto. - Faça adaptações em seu ambiente para que os convidados que não convivem possam ficar a uma distância segura entre si, de dois metros. - Reserve cantos separados para cada grupo que vem de um mesmo local, orientando essas pessoas para que se sentem e comam juntas. - Procure montar a confraternização ao ar livre ou em espaços bem ventilados, com portas e janelas abertas. Uma boa dica é posicionar ventiladores nas janelas, uma vez que puxam o ar interno e o jogam para fora. Só não ligue o ar-condicionado. - Use máscara durante todo o tempo em que não estiver comendo ou bebendo e tenha consigo mais de uma unidade para troca, pois, após algum tempo, o tecido fica molhado e compromete a barreira de proteção. - Higiene suas mãos a todo momento. Tenha seu próprio álcool em gel ou lave as mãos com frequência, usando papel-toalha para enxugá-las. - Ao chegar à confraternização ou ao receber os convidados, não os cumprimente com beijos, abraços e apertos de mão. A pandemia não permite contato físico. - Mantenha música e tevê em volume bem discreto para que os convidados não tenham que falar muito alto ou gritar. Quando estiverem comendo, principalmente, isso aumenta a emissão de saliva e aerossóis no ambiente. - Como anfitrião, oriente que cada núcleo ou convidado-solo leve sua própria comida e bebida para reduzir os riscos. Se pretende compartilhar um ou mais pratos, por exemplo, uma sobremesa ou uma salada, lave muito bem as mãos e use máscara na hora de prepará-los. - Sirva as bebidas em embalagens individuais a fim de evitar que várias mãos toquem na mesma garrafa e coloque-as em baldes de gelo para que os convidados se sirvam sozinhos. É conveniente restringir ou mesmo não oferecer bebidas alcoólicas, pois, após alguns drinques, as pessoas tendem a baixar a guarda. Ademais, isso pode prolongar a confraternização, tornando-a ainda mais arriscada. - Ofereça temperos e condimentos também embalados individualmente, como sachês de sal e pimenta ou de molhos para salada. - Na hora de comer, nada de colocar todos à mesa ou de formar fila para que os convidados possam se servir das preparações. Uma pessoa pode ser escalada para montar os pratos (sempre de máscara), de modo a minimizar os toques nos talheres de servir, pegadores e travessas. - Se os convidados não puderem cear no local onde estão sentados, faça um revezamento à mesa, colocando um grupo de cada vez – sendo cada um deles de pessoas que já convivem. É importante que cada leva de comensais não passe muito tempo à mesa, sem máscara. - Como anfitrião, intensifique a limpeza durante a festa. Mantenha papel-toalha no banheiro e sabonete líquido, além de frascos de álcool em gel espalhados por todo o ambiente. Limpe a toda hora maçanetas, chaves, porta da geladeira, interfone e superfícies em que as pessoas colocam as mãos frequentemente. Não é hora de relaxar. - Não reúna o grupo para fotos, mesmo que todos estejam usando máscara, e não aproxime as pessoas para um brinde. Isso pode ser feito a distância, com cada convidado levantando seu copo sem sair do lugar. Para outros detalhes, acesse também a cartilha que a Fiocruz criou para conscientizar a população: https://portal.fiocruz.br/coronavirus/material-para-download
Em 8/12/2020 , o Reino Unido começou a imunizar seus primeiros cidadãos com a vacina contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech, que também obteve o sinal verde do Food and Drug Administration e do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) americano para uso emergencial nos Estados Unidos em 20/12/2020. Podemos acreditar que o mundo, finalmente, assiste ao início da batalha contra a pandemia que já infectou mais de 79 milhões de pessoas e fez mais de 1,7 milhão de vítimas no mundo todo, segundo dados da Johns Hopkins University. A Rússia, desde o início de dezembro, já vem aplicando a vacina Sputnik V, de desenvolvimento local, em professores, profissionais da saúde e assistentes sociais e em 30/11/20 já iniciou na população geral. Na China, por usa vez, a CoronaVac igualmente encontra-se em uso em funcionários do governo, profissionais de saúde e equipes que trabalham nas fronteiras daquele país, juntamente com outros dois tipos de imunizante igualmente produzidos por laboratórios chineses. O fato é que, em uma corrida pela imunização sem precedentes, que envolve mais de 200 imunizantes, quase um quarto já em estudos clínicos, essas vacinas estão saindo na frente. Juntamente com outras promissoras candidatas, saiba como elas pretendem tornar as pessoas imunes ao que já pode ser considerado o mal do presente século. Pfizer/BioNTech Origem: Estados Unidos/Alemanha.Eficácia: 95%, segundo resultados preliminares da fase 3 dos estudos clínicos, publicados no periódico científico no The New England Journal of Medicine.Doses necessárias: duas.Utilização atual: pelo Reino Unido, pelos Estados Unidos, Canadá, Arabia Saudita, Israel, Suiça, Chile, Costa Rica, Mexico,Kwait, Servia, Hungria, Catar .Brasil: assinou carta de intenção para a compra de 70 milhões de doses.Logística: pode ser complicada em países tropicais devido à necessidade de armazenamento a 70o C negativos.Mecanismo de proteção: trata-se de uma vacina gênica, ou de RNA mensageiro, como você pode ler por aí, que carrega as instruções para que nosso próprio corpo produza a proteína Spike do coronavírus. O imunizante carrega uma sequência de RNA do agente, totalmente sintética e, portanto, incapaz de causar doença, envolta em uma capinha de gordura, que é absorvida pelo organismo. A partir de então, nossas células fabricam a proteína e a expõem em sua superfície ou a liberam na circulação, o que basta para o sistema imunológico armar toda a estratégia de defesa sempre que estiver diante do SARV-CoV-2 propriamente dito. Moderna/National Institutes of Health Origem: Estados Unidos.Eficácia: 94,1%, segundo resultados preliminares dos estudos clínicos de fase 3 anunciados pela empresa.Doses necessárias: duas.Utilização atual: aprovada em regime emergencial nos Estados Unidos.Brasil: pode obter o imunizante por intermédio do consórcio Covax Facility, coordenado pela Organização Mundial de Saúde, ao qual o Ministério da Saúde aderiu para ter acesso a nove vacinas em desenvolvimento. Contudo, nosso país optou pela cobertura mínima ao ingressar no consórcio, ou seja, por doses para imunizar apenas 10% da população brasileira – poderia ser até 50%.Logística: ainda um tanto complexa para países tropicais, já que precisa ser armazenada a 20o C negativos.Mecanismo de proteção: também configura uma vacina de RNA mensageiro, que ensina o organismo a fabricar a proteína Spike do SARS-CoV-2 sem introduzir nenhuma estrutura viral dentro do ser humano, a partir da qual o sistema imunológico consegue elaborar uma resposta diante da ameaça real. Sputnik V Origem: Rússia/Instituto Gamaleya.Eficácia: 91,4%, segundo dados divulgados pelo Gamaleya baseados em estudos clínicos de fase 3, ainda não publicados.Doses necessárias: duas.Utilização atual: pela Rússia e, em breve, pela Argentina.Brasil: o governo federal não faz menção a essa vacina em seu plano de imunização, mas afirma, no documento, que está em prospecção de quaisquer imunizantes em fase 3. Contudo, tanto Paraná quanto Bahia têm acordo com a Rússia para futuros estudos clínicos em seus respectivos Estados e, conforme os resultados, posterior aquisição de doses.Logística: mais simples para países que próximos à Linha do Equador, uma que vez que a forma seca do produto pode ser armazenada entre 2o e 8o C, temperatura de um refrigerador comum.Mecanismo de proteção: é uma vacina de vetor viral, que usa a carcaça de dois tipos de adenovírus inativados, causadores de resfriados em humanos, recheada com a proteína Spike, que, por sua vez, estimula nosso sistema imunológico a produzir defesas contra o agente, como anticorpos e células T. AstraZeneca/Universidade de Oxford Origem: Inglaterra.Eficácia: média de 70,4%, chegando a 90% em pessoas que tomaram a dose menor, de acordo com resultados preliminares dos estudos de fase 3.Doses necessárias: uma primeira reduzida mais uma completa (uma dose e meia).Utilização atual: ainda em processo de aprovação. Brasil: foi a maior aposta do governo brasileiro até agora, que negociou a transferência de tecnologia para que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) produza a vacina em território nacional. No primeiro semestre, estima-se a fabricação de 100,4 milhões de doses com a matéria-prima importada e, no segundo, de 30 milhões de doses por mês, segundo o plano de imunização do Ministério da Saúde, já com o princípio ativo do imunizante também produzido aqui. Logística: facilitada, visto que o produto pode ser armazenado entre 2o e 8o C.Mecanismo de proteção: trata-se igualmente de um imunizante de vetor viral, com a diferença de que a carcaça é composta de um adenovírus de chimpanzés. Inativado, esse vírus recebe a proteína Spike do SARS-CoV-2 e, uma vez injetado em nosso organismo como vacina, desencadeia uma resposta imunológica específica para combater o agente. CoronaVac Origem: China/Sinovac.Eficácia: ainda sem resultados preliminares.Doses necessárias: duas.Utilização atual: pela China.Brasil: embora o plano de imunização do governo federal não se refira a esse imunizante, o governo de São Paulo fechou um acordo com a empresa chinesa, que inclui transferência de tecnologia para a produção da CoronaVac no Instituto Butantan, o qual, aliás, já começou a fabricação. Pela negociação, São Paulo contará com 46 milhões de doses, 40 milhões produzidas por aqui e as restantes importadas. Confiante de que a vacina será eficaz, o Estado ainda não apresentou à Anvisa o ensaio completo dos estudos de fase 3 que realizou com voluntários brasileiros, em paralelo, pedirá também o registro à agência reguladora chinesa, a NMPA. Depois da aprovação desta, a Anvisa terá 72 horas para dar seu aval, conforme determina a legislação brasileira. Apesar disso, o governo paulista já estabeleceu até data para começar a imunização – dia 25 de janeiro, não por acaso o aniversário da capital do Estado.Logística: descomplicada, visto que o produto pode ser armazenado entre 2o e 8o C.Mecanismo de proteção: a CoronaVac consiste em uma vacina de vírus inativado, um tipo bem clássico, já usado em outros imunizantes com sucesso, e possivelmente por isso o governo paulista esteja apostando alto no produto. No laboratório, o SARS-CoV-2 passa por calor e processos químicos e perde totalmente seu potencial de causar doença. Quando injetado como vacina, no entanto, ainda consegue acionar o sistema imunológico, criando nele uma memória para que possa dar conta de defender nosso organismo quando tiver contato com o vírus vivo. O que vem por aí De fato, a chegada efetiva de imunizantes para conter a pandemia pouco menos de um ano depois de ela ter surgido representa uma notícia e tanto, sobretudo após meses de incertezas. Espera-se que, no ano que vem, outras potenciais candidatas a vacina possam ser também estudadas e liberadas para aplicação. Mas os números de casos e vítimas não deixam dúvidas sobre a postura que devemos adotar mesmo com essa perspectiva: não podemos nos descuidar das medidas de proteção individual – usar máscara, higienizar sempre as mãos e manter distanciamento social. Até porque os poucos países que já começaram a imunização estão privilegiando, por enquanto, as populações mais expostas e as de maior risco para a Covid-19. Não há vacina para todos e existe todo um planeta para ser vacinado ainda. A vida vai demorar a ser o que era, ao que parece, ou talvez nunca mais seja como antes, mesmo porque aprendemos a viver de forma diferente nesse período. Contudo, estamos terminando 2020 com algum horizonte.
24. Grávida em meio à pandemia. E agora? De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), ainda não existem evidências de que as gestantes apresentem maior probabilidade de ter graves complicações pela Covid-19 do que a população em geral. Contudo, dadas as alterações que ocorrem no organismo feminino nessa fase, tanto hormonais quanto imunológicas, os especialistas entendem que as grávidas fazem parte do grupo de risco para complicações em caso de infecção pelo novo coronavírus. A fase mais complicada parece ser justamente o último trimestre gestacional, assim como o puerpério, período que se segue ao nascimento do bebê. Também existem poucas informações sobre a possibilidade de o coronavírus ser transmitido ao bebê pela gestante contaminada de forma vertical, ou seja, pela placenta, na hora do parto ou pela amamentação, como ocorre, por exemplo, com o vírus HIV. A princípio, o agente infeccioso não foi encontrado no líquido amniótico nem no leite materno, tampouco no cordão umbilical e na nasofaringe de recém-nascidos de mães contaminadas. Entretanto, diversos estudos vêm sendo feitos ao redor do mundo a fim de fornecer respostas definitivas, inclusive no Brasil. Um deles é conduzido no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, onde os pesquisadores esperam envolver 145 grávidas com sintomas da Covid-19. Vale salientar que a infecção pelo SARS-CoV-2 também não determina como vai ser o parto. A indicação da cesárea depende sempre do estado da grávida, da idade gestacional e da vitalidade do bebê – e, mesmo nesses casos, deve ser discutida entre obstetra e paciente diante dos riscos. De qualquer forma, gestantes infectadas devem buscar hospitais de referência para o parto, já acostumados com o manejo de grávidas com Covid-19, sempre conforme orientação do médico que as acompanha. Para as não infectadas, mas com receio de ir para a maternidade e se contaminar, a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia insiste em que o ambiente hospitalar ainda é o que oferece os menores riscos para a mãe e o bebê, não só em relação à infecção pelo novo coronavírus, porém igualmente a cuidados maternofetais vitais no momento do parto. Portanto, nada de pensar em dar à luz em casa. Hospitais e maternidades seguem normas rígidas de segurança e controle de infecções, reduzindo o risco de transmissão de quaisquer doenças infectocontagiosas, incluindo a Covid-19. A mãe diagnosticada com a doença, em boas condições clínicas, tem sido orientada a amamentar, evidentemente tomando todas as precauções necessárias para não contaminar o bebê, ou seja, com máscara cirúrgica e lavagem de mãos entre as mamadas ou, ainda, ordenhando o leite para que outra pessoa o dê ao recém-nascido em um copinho – de modo que o bebê consiga pegar o peito materno facilmente após a quarentena. Contudo, os cuidados com a criança nessa fase, como banho e trocas, devem ficar a cargo de alguém que não esteja contaminado com a Covid-19, até que a mãe não seja mais capaz de transmitir o vírus. Mulheres contaminadas que deram à luz em situações mais críticas, no entanto, podem não ser orientadas a amamentar inicialmente. Até que haja novas informações sobre o assunto, os especialistas têm preferido poupar a puérpera em casos mais graves, já que o aleitamento consome grande energia materna. Não adie consultas e exames de pré-natal devido à Covid-19 As gestantes devem manter o isolamento social, mas não podem deixar de fazer as consultas com o obstetra e, sobretudo, os exames de acompanhamento no pré-natal, que, afinal, são essenciais para a saúde maternofetal. A visita ao consultório ou ao serviço de diagnóstico requer os mesmos cuidados que qualquer pessoa tem de tomar ao sair de casa nesta pandemia: usar máscara, higienizar as mãos e braços ao encostar em qualquer superfície potencialmente contaminada, não tocar o rosto e manter a distância de 1,5 a 2 metros de outros indivíduos. Uma vez em casa, recomenda-se banho e troca de toda a roupa e calçados usados fora. De comum acordo com o médico, é possível que algumas consultas possam ser realizadas por videochamada, já que o Conselho Federal de Medicina autorizou o uso da telemedicina no atual momento.
21. Pouca idade não blinda pacientes de complicações da infecção A ideia de que a Covid-19 é uma doença que evolui mais nos idosos e ocorre de forma mais branda nos jovens podia valer para a Europa, mas deixa a desejar por aqui. Está certo que a taxa de mortalidade continua alta após os 60 anos, mas o número de vítimas antes dessa faixa etária só vem se elevando no Brasil. Em São Paulo, onde a infecção pelo novo coronavírus avança nas periferias, entre 11 de abril e 11 de maio, o crescimento das mortes de crianças, jovens e adultos com menos de 60 anos foi de impressionantes 1.000%, segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado. Os especialistas alertam que não têm apenas pacientes idosos e de grupos de risco na UTI, mas pessoas de 30 a 40 anos, sem nenhuma outra doença, que, antes de serem atingidas pelo vírus, levavam um estilo de vida saudável. Diante disso, não dá para relaxar no distanciamento social. Você pode se sentir com saúde, fazer exercícios, manter uma dieta saudável e dormir bem, mas, se entrar em contato com o vírus, tem um grande risco de se infectar. Evidentemente, existe a possibilidade de a Covid-19 ser leve e até assintomática nos mais jovens, mas ainda não é possível prever quem vai sair ileso ou quem vai progredir para complicações. Na Coreia do Sul, país elogiado por sua eficiência na contenção do SARS-CoV-2, a reabertura de bares e boates causou um estrago na capital, Seul. Após uma pessoa infectada ter ido a cinco baladas diferentes em dois dias, mais de cem outras testaram positivo para o vírus, metade delas na faixa dos 20 aos 30 anos. Para não ir tão longe, depois que Blumenau (SC) abriu as portas de shoppings, recentemente, a cidade viu o número de casos subir nada menos que 173%. Não se arrisque nem aumente o risco de quem vive com você. #FiqueEmCasa
20. Não tome medicamentos por sua conta para se prevenir do novo coronavírus De acordo com o Conselho Federal de Farmácia (CFF), oito em cada dez brasileiros fazem uso de medicamentos sem orientação médica. Em tempos de pandemia, esse mau hábito teve um grande salto. No primeiro trimestre de 2020, as vendas de alguns fármacos cresceram de forma substancial em relação ao mesmo período de 2019. Os campeões foram a vitamina C, com um aumento de 180%, seguida pela hidroxicloroquina, que tem sido testada contra a Covid-19, com 68%, e pela vitamina D, com 35,5%. Logo que os testes com a hidroxicloroquina foram anunciados em pacientes graves, a medicação, empregada para tratar a malária e doenças reumáticas autoimunes, começou a faltar para os pacientes que realmente necessitam dela. Assim, passou a ter sua venda controlada – com retenção da receita. Mesmo porque precisa ser administrada com muita cautela, sob estrita supervisão médica, já que pode causar efeitos adversos graves ao coração, ao fígado e aos olhos. Quanto às vitaminas, apesar de parecerem inofensivas, trazem risco de desenvolvimento de problemas de saúde, quando tomadas sem necessidade. Afinal, já temos algum estoque no organismo, que vem da alimentação (vitamina C) e da incidência da luz do sol (vitamina D). Portanto, facilmente podemos passar da dose se ingerirmos cápsulas sem prescrição. Em excesso, a vitamina C pode provocar cálculos renais, que resultam em dores muito fortes e, muitas vezes, requerem tratamento com procedimentos hospitalares mais invasivos. Já a vitamina D é capaz de ocasionar o depósito de cálcio nos rins, com lesões permanentes nesse órgão. Assim, se o seu objetivo é se prevenir contra o coronavírus, o uso indiscriminado de vitaminas e outros medicamentos não é o caminho. Infelizmente, no momento, não há nenhum fármaco para impedir a infecção, a não ser a restrição de contato interpessoal e as medidas de higiene. Para fortalecer seu sistema imunológico, é importante comer bem – dieta variada, rica em vegetais e frutas, leguminosas, gorduras boas, proteínas e laticínios magros e carboidratos integrais –, além de dormir um número de horas adequado e se manter ativo, mesmo dentro de casa. E se eu tiver alguma queixa de saúde? Nem sempre você vai precisar se deslocar para procurar um médico. Se criar um vínculo com uma equipe de atenção integral à saúde, como a que existe na DaVita Serviços Médicos, formada por um médico de família, por um enfermeiro e outros especialistas, esses profissionais podem conhecer seu histórico de saúde e orientá-lo sobre como proceder em situações mais corriqueiras e diante de queixas mais complexas, indicando, por exemplo, quando deve procurar o Pronto Atendimento, quando deve permanecer em casa e quando tomar um medicamento sintomático. Dessa forma, você só vai sair de casa se realmente precisar de uma intervenção ambulatorial – e nossos Pronto Atendimentos estão preparados para recebê-lo com toda a segurança neste período de pandemia – e utiliza apenas os medicamentos que, de fato, sejam indicados para seu caso, no entender médico.
23. Por que precisamos de respiradores nesta pandemia? Quando o SARS-CoV-2 afeta o pulmão, causa um grande estado inflamatório, que compromete a função primordial do órgão, ou seja, a inspiração de oxigênio (O2) e a expiração do gás carbônico (CO2). Aí vem a falta de ar, também chamada de dispneia, que pode, inicialmente, até ser confundida com cansaço. O nível de O2 ou de saturação na circulação pode ser medido por um aparelho chamado oxímetro, que, conectado ao dedo do paciente, consegue verificar a quantidade desse gás dentro da célula vermelha do sangue, sem picadas, apenas por meio de uma luz infravermelha. Um nível de saturação de O2 abaixo de 93% já indica que há necessidade de intervenção médica. Dificilmente o indivíduo que chega a esse estado não precisa de internação. Se o comprometimento pulmonar não for muito grande, é possível ofertar O2 por um meio de uma cânula colocada nas narinas e ligada a um cilindro. Caso a cânula não dê conta, pode-se ainda recorrer a uma máscara conectada a uma máquina, capaz de fornecer um volume maior de oxigênio. Nesse caso, a estratégia é empurrar o ar para dentro dos pulmões. Tudo isso em paralelo a outras providências para controlar a inflamação. Contudo, quando não existe boa resposta às técnicas não invasivas, entra em cena o respirador, também denominado ventilação mecânica invasiva. Nessa situação, o quadro já se agravou e evoluiu para a síndrome aguda respiratória grave, com uma resposta inflamatória muito intensa do sistema imunológico, que causa lesão nos alvéolos, que fazem efetivamente a troca de gases, impedindo o O2 de passar – é a insuficiência respiratória. O paciente, nessas circunstâncias, precisa ser entubado. Assim, recebe um tubo que fica ligado da boca à traqueia, através do qual o O2 pode ingressar no organismo e dar passagem para o CO2. A força para inspirar e expirar é feita pelo respirador, enquanto o pulmão, que fica inflamado e incapacitado de trabalhar, tenta descansar. Por se tratar de um procedimento incômodo, a pessoa permanece sedada e monitorada em unidade de terapia intensiva, à espera de que seu organismo reaja à inflamação. São muitas batalhas para vencer ao mesmo tempo. Quando você ouvir por aí que a pandemia de Covid-19 avança sem que haja respiradores suficientes no Brasil (veja a tabela a seguir), significa que pacientes nesse estágio crítico não terão como ser atendidos e sua capacidade respiratória não poderá ser restaurada. Pense nisso e faça a sua parte. #FiqueEmCasa Número de respiradores em estados brasileiros com o maior número de casos de Covid-19 Estado Respiradores por 100.000 habitantes São Paulo 39 Rio de Janeiro 42 Ceará 21 Pernambuco 16 Amazonas 20 Pará 16 Fonte: IBGE e DataSUS, maio/2020.
22. Você recebeu o diagnóstico da infecção, está isolado, em casa, mas ainda não se sente bem. O que fazer? Muito bem, diante do cenário atual de pandemia, em que o Brasil vai se tornando o novo epicentro da Covid-19, com as unidades de terapia intensiva em hospitais públicos no limite em vários Estados, os infectologistas estão observando que as medidas de suporte aos pacientes infectados poderiam ser mais precoces para evitar intervenções invasivas e maiores riscos. Apesar da orientação inicial do Ministério da Saúde, de só buscar atendimento médico em caso de falta de ar ou de pressão no peito, a interferência do especialista antes de a infecção se agravar pode fazer diferença para um bom desfecho do caso. Está certo que falamos de um limite muito tênue, mas há alguns indicadores a considerar. Para quem já tem o diagnóstico de Covid-19, se o quadro clínico persistir após o sétimo dia de doença, mesmo sem falta de ar, mas com febre persistente, acima de 37,8oC, e comprometimento do estado geral, é importante voltar ao hospital. E mesmo para quem está há alguns dias com sintomas leves, em casa, aguardando o diagnóstico, já existe quem defenda um monitoramento precoce. No Rio de Janeiro, a Secretaria Estadual de Saúde acaba de mudar esse protocolo e está orientando a população a procurar atendimento já diante dos primeiros sintomas – tosse, febre, mal-estar. A alegação é a de que, se o paciente estiver, por exemplo, com um quarto do pulmão comprometido, os médicos poderão tomar medidas de suporte, como a oferta de oxigênio, capazes de ajudar a mitigar o avanço da doença. Se você apresentar sintomas respiratórios, conte com a DaVita para esclarecer esse quadro. Nossas unidades têm uma estrutura preparada para recebê-lo com conforto e segurança, dispõem de exames para o diagnóstico da Covid-19 e, por meio das equipes de Medicina de Família e Comunidade, podem monitorá-lo, mesmo a distância, para avaliar a evolução dos sintomas e orientá-lo precocemente a voltar às nossas unidades ou mesmo a se dirigir a um pronto-socorro, se necessário. Nunca é demais lembrar que, ao sair de casa para buscar assistência médica, você deve tomar todos os cuidados para não infectar outras pessoas, usando máscara, não tocando o rosto, higienizando constantemente as mãos e mantendo a etiqueta respiratória e a distância física dos indivíduos à sua volta.
19. Podemos esperar uma vacina contra o novo coronavírus em breve? Mais de cem vacinas estão em desenvolvimento ao redor do mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, oito das quais já sendo testadas em humanos. Os infectologistas comemoram as várias iniciativas, pois isso é bom para que não haja dependência de poucos países, mas ponderam que, neste momento em que ainda falta um tratamento disponível para a Covid-19, existe pouca integração e mais competição na corrida pela vacina contra o SARS-CoV-2. Um dos produtos que se encontram em teste vem da parceria entre um laboratório farmacêutico americano com a Faculdade de Medicina de Maryland, em Nova York (EUA). De acordo com os pesquisadores, se os estudos tiverem sucesso, o imunizante poderá até estar pronto entre setembro e dezembro deste ano. É claro que esses laboratórios mais adiantados utilizam metodologias de ponta, que lhes permitem queimar algumas etapas. Contudo, uma vacina, além de mostrar eficácia, precisa ser segura. Do contrário, pode acarretar doenças, efeitos adversos graves e até ser mais letal que o próprio vírus que se quer combater. Além de tempo, a empreitada exige investimento. Os especialistas estimam que, dos testes em laboratório (in vitro), passando pelos testes em humanos (in vivo), até a oferta final do imunizante à população, o desenvolvimento de uma nova vacina não saia por menos de US$ 1 bilhão. Mesmo os mais otimistas, como Bill Gates, fundador da Microsoft, que hoje comanda uma fundação que direciona recursos a projetos para a melhoria da saúde global, apostam que a vacina para prevenir a Covid-19 só esteja amplamente disponível em um ano e meio. Até lá, teremos de esperar que a ciência nos dê alguma resposta com os inúmeros estudos que estão em andamento ao redor do mundo em busca de um tratamento, enquanto, é claro, fazemos a nossa parte para evitar o contágio e o aumento do número de casos: #FicarEmCasa, #UsarMáscara e #LavarAsMãos.
18. O clima mais quente do Brasil pode evitar que tenhamos um grande número de casos do novo coronavírus? Os vírus respiratórios se propagam mais sob temperaturas baixas. Pelo menos era o que sabíamos até a chegada da Covid-19. O período de outono-inverno favorece a proliferação dos mais de 200 tipos de agentes causadores de resfriados e do influenza, o vírus da gripe, basicamente porque ocorre maior aglomeração de pessoas em ambientes internos e por causa do clima mais seco. Há, inclusive, estudos indicando que o SARS-CoV-2 poderia ter uma redução em sua disseminação sob temperaturas mais quentes. Um ensaio recente divulgado por cientistas do Centro Nacional de Análise e Contramedidas da Biodefesa, do governo dos EUA, concluiu que a meia-vida do novo coronavírus diminui sob maior umidade e na presença de luz solar, seja em superfícies, seja em suspensão no ar, na forma de aerossol. A iminente chegada do verão no Hemisfério Norte, portanto, cria uma expectativa de que o número de casos comece a cair acima da Linha do Equador. Contudo, não é exatamente o que pandemia tem exibido no Brasil. Apesar de os especialistas temerem a entrada do inverno em nosso Sul e Sudeste, justamente porque as infecções respiratórias aumentam nesse período, cidades que permanecem o ano todo quentes e úmidas, como Manaus (AM), na Região Norte, e Fortaleza (CE), no Nordeste, estão atualmente entre as de maior incidência da Covid-19 (número de casos por 100 mil habitantes), contrariando o que indicam os experimentos. O fato é que ainda existem poucos estudos sobre a relação de condições climáticas e o número de casos do novo coronavírus. De qualquer modo, epidemiologistas brasileiros alegam que, mesmo que surjam novas evidências a esse respeito, não dá para usar o clima mais quente do Brasil como um escudo para relaxar as medidas de proteção contra o vírus e o isolamento social. Proteja-se. #LaveAsMãos e #FiqueEmCasa
15. Devo sair de casa para ir ao médico durante a pandemia? Sem cura nem vacina, já sabemos, só nos resta o isolamento social para tentar evitar a ampla disseminação do SARS-CoV-2 e a necessidade de que muitas pessoas precisem de internação ao mesmo tempo. O sistema de saúde, público e privado, não possui leitos suficientes para tantos doentes simultaneamente – até porque, além de o vírus ser altamente contagioso, outras doenças continuam existindo. Isso não significa, porém, que você deve interromper outros tratamentos, deixar de fazer exames preventivos, abandonar o pré-natal e, sobretudo, negligenciar sintomas agudos. A Covid-19 não pediu licença para nos acometer com exclusividade. Portanto, fique atento não apenas a manifestações respiratórias agudas e febre, mas também a queixas de outras naturezas. Dor no peito, tontura, indisposição, oscilações de pressão arterial, queda ou aumento abrupto de glicose e batimentos cardíacos acelerados, entre tantos outros, requerem atenção imediata, visto que podem sinalizar problemas importantes. Em Nova York, os chamados para o Corpo de Bombeiros com relatos de infarto do miocárdio aumentaram oito vezes de 30 de março a 5 de abril, em relação ao mesmo período de 2019, segundo o site www.angioplasty.org. Não precisa ir muito longe. Em São Paulo, num hospital de referência do Estado, o serviço de cardiologia têm atendido uma média de apenas dez infartos por dia, em vez dos 60 de antes. Mas as pessoas não deixaram de infartar. Estão padecendo em casa. Isso não pode acontecer. A DaVita Serviços Médicos, mesmo na pandemia do coronavírus, mantém seu modelo de atenção integral à saúde a fim de que você se sinta seguro para procurar assistência médica diante de queixas e consultas que não podem ser adiadas. Nossas unidades permanecem em funcionamento, com toda a segurança e os serviços de Medicina da Família e Comunidade e Pronto Atendimento. Qualquer que seja a sua necessidade clínica, você pode consultar um de nossos médicos de família e comunidade, que, além de conseguirem resolver até 85% de suas queixas, podem atender seus familiares, contribuindo para controlar doenças crônicas como hipertensão arterial e diabetes, bem como prevenir a instalação de outras enfermidades. #FiqueEmCasa. Mas, se precisar de assistência médica, conte com a DaVita. Meta description: No período de pandemia pelo novo coronavírus, é importante que você fique atento não apenas a manifestações respiratórias agudas e febre, mas também a queixas de outras naturezas para prevenir a instalação ou o agravamento de diversas enfermidades.
16. No centro do debate, o isolamento social Muitas vezes, é difícil entender a necessidade de isolamento social, tão defendida pela Organização Mundial de Saúde e por médicos do mundo todo, como forma de controlar a disseminação do novo coronavírus diante de tantas urgências sociais e econômicas, em nosso país e mesmo nas nações mais ricas do planeta. Mas, além da falta de leitos se todas as pessoas se contaminarem ao mesmo tempo – um problema que não é exclusivo do Brasil, vale assinalar –, há, pelo menos, dois outros bons motivos para manter a distância interpessoal. Casos crescem em progressão geométricaUma pesquisa feita por epidemiologistas americanos e publicada na revista do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA sustenta que cada pessoa com SARS-CoV-2 pode contaminar outras cinco ou seis. É quase o dobro do que acreditavam há algumas semanas. Isso significa que a transmissão ocorre de 1 para 6, de 6 para 36, de 36 para 216, de 216 para 1.296 e assim sucessivamente, em progressão geométrica. Portanto, quem não respeita a restrição de contato social e, por exemplo, leva toda a família para passear por aí no fim de semana, não só vai ter um risco de contágio muito alto, como também pode contaminar outras seis pessoas – o que vale também para os filhos e cônjuge. Essa transmissão frenética, infelizmente, vem ocorrendo ao redor do mundo e, claro, está acontecendo por aqui. Só não se reflete nos números oficiais porque ainda ocorre grande subnotificação no Brasil, decorrente, é claro, da falta de diagnósticos. De acordo com uma projeção do Núcleo de Inteligência em Saúde da PUC-RJ, os índices verdadeiros de Covid-19 entre os brasileiros seriam até 12 vezes superiores ao que tem sido anunciado. Pico de transmissão ocorre antes de os sintomas apareceremUm estudo que saiu na científica Nature, em 15 de abril, observou que 44% dos casos secundários a um caso-índice contraíram o novo vírus antes do surgimento dos sintomas, ainda no período de incubação, que varia de 2 a 14 dias, com média de cinco dias. Ou seja, quatro em cada dez pessoas que tiveram contato com um conhecido/parente contaminado antes de ele manifestar algum sinal clínico da Covid-19 apresentaram igualmente a doença. Esses dados foram verificados em ambientes com aglomerações e em grupos que não respeitaram o isolamento social. Juntando a alta transmissibilidade do SARS-CoV-2 com a elevada capacidade de transmissão da infecção no período assintomático, fica patente que não é hora de relaxar na quarentena. Continue protegido e protegendo quem está à sua volta. #FiqueEmCasa
14. Como saber se a criança está resfriada ou com a Covid-19 neste período tão propício a infecções respiratórias? É importante lembrar que o novo coronavírus não é doença de idoso. Afeta pessoas de todas as idades, em qualquer classe social, porém é mais grave nos mais velhos e em portadores de doenças do coração e diabetes, entre outras. Sendo assim, as crianças também podem ser acometidas, só que, mais frequentemente que adultos e idosos, não têm sintomas ou, então, apresentam um quadro leve, capaz de ser interpretado como um resfriado comum. Na China, um estudo feito com mais de 2,1 mil pacientes pediátricos com SARS-CoV-2 concluiu que mais de 90% foram assintomáticos ou tiveram manifestações leves ou moderadas. Apenas 5,9% evoluíram para complicações, com um único caso letal. Desde que não tenham outras condições de saúde, portanto, os pequenos não estão no grupo de risco da Covid-19. Isso, contudo, não significa que a população infantojuvenil esteja livre de problemas se a infecção pelo novo coronavírus vier a ocorrer. Mesmo porque temos visto, no Brasil, alguns casos graves em bebês, crianças maiores e adolescentes. Quando se preocupar, então, já que os pequenos quase sempre ficam com tosse e nariz escorrendo no outono? Se forem só sintomas mais altos, no nariz e na laringe, com febre baixa ou sem febre, utilize os recursos que o pediatra recomenda nesses casos – soro no nariz, inalação e medicamentos sintomáticos, por exemplo –, redobre o cuidado com a higiene para evitar se contaminar e restrinja o contato do resto da família com a criança. O sintoma mais grave da Covid-19, e que deve motivar a procura pelo pronto-socorro, é a falta de ar. Acontece que bebês – e até os maiores – não conseguem relatar essa manifestação. Portanto, ligue o alerta se: - A respiração do pequeno se tornar rápida e superficial.- As costelas da criança ficarem à mostra no momento da respiração.- A fúrcula (entre as clavículas) afundar quando a criança respirar.- As asas do nariz se mexerem a cada inspiração (a criança buscar ar).- A criança se cansar para comer e beber.- Houver irritabilidade e dificuldade para dormir diferentes do habitual. Esses sinais indicam que a criança pode estar com os pulmões bem comprometidos e precisa de atendimento médico de emergência – aliás, isso vale para qualquer infecção respiratória, não só para a Covid-19. Nesse caso, avise seu pediatra e vá ao pronto-socorro mais próximo. Mas pode ser amigdalite, faringite, otite...É verdade. Se a criança apresentar um quadro respiratório mais arrastado, ou mesmo silencioso, com febre por mais de três dias, ela terá de ser vista por um médico. Há uma infinidade de diagnósticos que podem ser possíveis. Lembre-se de que a DaVita oferece o serviço de Pronto Atendimento Pediátrico em várias unidades de atendimento, com o suporte de exames laboratoriais e de administração de medicação. Para saber mais, clique aqui.
17. Posso ter infecção pelo novo coronavírus mais de uma vez? Na Coreia do Sul, mais de cem pacientes que haviam tido Covid-19 voltaram a ficar positivos nos exames. O mesmo ocorreu em Wuhan, na China, com outra centena de indivíduos. Houve também alguns poucos relatos no Japão. De acordo com os especialistas, esse fenômeno não significa, ao menos por enquanto, que possa ocorrer uma reinfecção pelo novo coronavírus, a exemplo do que acontece com a gripe. Está certo que os cientistas estão ainda conhecendo o comportamento desse agente infeccioso e a própria doença, que, afinal, existe há apenas alguns meses. Contudo, o que se tem observado, após mais de 3 milhões de casos, é que o organismo de quem foi contaminado conseguiria, sim, criar uma memória imunológica, capaz de reconhecer o SARS-CoV-2 e combatê-lo numa segunda oportunidade. Assim, a ocorrência de dois testes positivos em momentos diferentes poderia estar mais relacionada à qualidade do exame e também ao tipo de recurso diagnóstico, ou seja, o molecular ou PCR, que pesquisa material genético do vírus, ou o sorológico, que pesquisa diferentes anticorpos contra o SARS-CoV-2. É possível que o teste molecular encontre material genético do coronavírus após a recuperação do indivíduo, mas não o bastante para continuar causando doença ou para a pessoa permanecer infectando quem está ao seu redor. Existe também a possibilidade de que um segundo exame de PCR em secreção pulmonar, realizado após um primeiro positivo em secreção nasal e da garganta, também se mostre positivo, algum tempo depois. Nesse caso, o vírus, antes restrito às vias respiratórias altas, prosseguiu sua viagem rumo ao pulmão e o paciente, na verdade, não foi curado. Já um teste sorológico duplamente positivo pode não exibir a qualidade necessária – existem cerca de 90 deles, mas só três são aprovados pela FDA, agência reguladora de medicamentos e alimentos dos EUA – ou, então, indicar que o indivíduo não produziu os anticorpos de memória em quantidade suficiente por algum motivo ainda desconhecido. De qualquer modo, a Organização Mundial de Saúde não recomenda a emissão dos chamados certificados de imunidade, que alguns países pretendem fornecer para pessoas curadas, justamente por entender que ainda não há evidências científicas suficientes para atestar a impossibilidade de uma segunda onda de infecção pelo SARS-CoV-2. Por via das dúvidas, mesmo quem já venceu a Covid-19 deve continuar a manter a etiqueta respiratória e os cuidados com a higiene das mãos, válidas para prevenir qualquer virose, bem como as tão recomendadas restrições de contato.
13. Qual a orientação sobre exercício físico ao ar livre durante o isolamento social? Existe ainda muita discussão sobre a prática de atividade física fora de casa em meio à necessidade de ficar em isolamento. Afinal, o exercício físico é universalmente recomendado e muita gente tem prescrição médica de se movimentar, inclusive pessoas de maior risco para a Covid-19, a exemplo de indivíduos com diabetes e doenças cardíacas. No entanto, se todo mundo exercer esse direito, fatalmente haverá aglomerações e não vamos conseguir controlar a disseminação do SARS-CoV-2. Mas, além de contrariar a necessidade de isolamento social, a prática de exercício ao ar livre pode aumentar o risco de contágio. Pesquisadores europeus observaram que a forma de expirar o ar, que se acelera durante o exercício, e a própria movimentação corporal favorecem, sim, a transmissão de vírus respiratórios num ambiente aberto. Segundo esses estudos, os aerossóis que emitimos ao correr ou caminhar podem alcançar de cinco a dez metros, dependendo também da velocidade e da direção do vento. Ainda que tentemos ficar dez metros distantes de alguém na rua, não temos como controlar quem vem em nossa direção expirando fortemente, muito menos podemos saber quem está ou não contaminado. Portanto, são vários fatores imponderáveis. Dessa forma, o mais seguro é manter o condicionamento físico em casa, sempre com a paramentação adequada e com cuidado para evitar lesões. Dá para seguir aulas pela internet, que, inclusive, ganharam grande espaço durante esta pandemia. Você pode optar por dançar, montar aquela velha bicicleta ergométrica que estava na garagem, criar circuitos domésticos, ficar ativo – limpar e arrumar o ambiente, por exemplo – e, talvez o mais difícil, ter disciplina para repetir o exercício algumas vezes na semana. #FiqueEmCasa
12. Como o novo coronavírus se manifesta? Além dos sintomas clássicos, o novo coronavírus pode ocasionar manifestações clínicas menos comuns em quadros respiratórios. Dois estudos feitos em Wuhan, na China, observaram a presença de queixas gastrointestinais, de náuseas e diarreia. Um deles, por exemplo, verificou que, de 138 pacientes estudados, 10% deles tiveram esse quadro antes de apresentar sintomas respiratórios. Outro encontrou um terço dos pacientes com o mesmo comprometimento. O motivo estaria relacionado ao fato de o coronavírus se ligar a receptores no intestino. Curiosamente, a perda súbita de olfato e paladar também pode ser relatada, pois o SARS-CoV-2 lesa as células do tecido interno do nariz e é capaz de acometer estruturas que permitem ao cérebro interpretar as informações captadas por elas como cheiros, segundo estudos iniciais. No Reino Unido, um levantamento com 579 pacientes apontou que quase 60% dos casos tinham apresentado tais alterações olfativas. A Organização Mundial de Saúde ainda relaciona outros sintomas menos frequentes, mas que costumam estar presentes em outras viroses respiratórias e gastrointestinais, assim como em arboviroses, ou seja, naquelas doenças em que o vírus é transmitido por um inseto – como a dengue. A lista vai de coriza a dores articulares, veja a seguir. Sintomas da Covid-19 ClássicosTosseFebreFalta de ar/dificuldade para respirar Sintomas menos comuns CalafriosCólicasConjuntiviteCorizaDiarreiaDor de cabeçaDor de gargantaDores musculares e articularesDor no peitoEnjoos/náuseaFadiga/cansaçoObstrução nasalPerda de apetitePerda súbita de olfato e paladarSensação de fraqueza Vômitos Sem sintomas Vale lembrar que existe a possibilidade de contrair o vírus e não apresentar nenhum sintoma – algo de que só vamos saber quando a população estiver sendo amplamente testada. Isso também explica por que a doença é tão contagiosa e, sobretudo, por que há necessidade de isolamento social. Pronto Atendimento DaVita O surgimento de uma dor de cabeça repentina, de uma forte dor articular ou de outras queixas listadas acima não significa que você está com Covid-19. A queixa grave da nova doença, e que deve orientá-lo a buscar o pronto-socorro rapidamente, é a falta de ar, com ou sem febre. Mas você não precisa ficar sem atendimento médico diante de problemas agudos de saúde, mesmo que não tenham relação com o novo coronavírus ou que pareçam não ter. Nossos serviços de Pronto Atendimento estão à sua disposição, com toda a segurança que você precisa neste momento, bem como o suporte de exames laboratoriais e administração de medicamentos. Para saber mais, clique aqui.
9. Por que alguns grupos são mais suscetíveis a complicações da infecção pelo novo coronavírus? Pessoas com doenças no coraçãoOs mesmos receptores que o SARS-CoV-2 encontra no pulmão para se ligar e, assim, poder se multiplicar, estão presentes também no coração, nos rins e até no intestino. Notadamente no coração, o vírus é capaz de afetar o músculo cardíaco, o que culmina com miocardite, que é um tipo de inflamação que compromete o trabalho essencial do miocárdio de bombear o sangue para todo o organismo. Portanto, quem já tem qualquer doença cardíaca prévia, como descompasso dos batimentos, artérias parcialmente obstruídas e hipertensão arterial, entre outras, apresenta maior suscetibilidade às complicações da Covid-19, pois tende a suportar menos o ataque ao miocárdio. Pessoas com diabetesO diabetes traz maior propensão a complicações em qualquer infecção, inclusive na Covid-19, em decorrência da queda na imunidade ocasionada pela alta taxa de açúcar no sangue. No pulmão, em particular, existe uma relação entre a hiperglicemia e a maior replicação de vírus nas células desse órgão, com piora da função pulmonar. Em paralelo, o extremo ambiente inflamatório gerado pelo SARS-CoV-2 dificulta a ação da insulina, hormônio que coloca o açúcar para dentro das células, tornando o controle da taxa de glicose na circulação ainda mais difícil. Contudo, quando a glicemia está controlada, o risco de complicações pela Covid-19 fica quase semelhante ao da população geral em bom estado de saúde. Pessoas com idade acima de 60 anosConforme o tempo passa, a imunidade vai perdendo a competência e os órgãos, como um carro já bem rodado, não apresentam o mesmo desempenho funcional. O pulmão não tem aquela plena capacidade, o coração fica mais rígido para facilitar a entrada de sangue e os rins não exibem a mesma competência para uma filtragem perfeita. Isso explica a maior vulnerabilidade dos idosos, ainda que sejam saudáveis ou que tenham um estilo de vida apropriado para evitar as doenças crônicas mais prevalentes. A DaVita ajuda você a se cuidarA pandemia de Covid-19 não é motivo para você deixar de lado os demais cuidados com a saúde. Lembre-se de que você continua contando com nossos médicos da família e comunidade para ajudá-lo a evitar exacerbações de condições crônicas, como hipertensão e diabetes, além de prevenir problemas agudos que poderiam demandar hospitalização neste período crítico. Clique aqui e saiba mais.
8. O que acontece no pulmão após a chegada do novo coronavírus? Quando uma pessoa contrai o novo coronavírus, o SARS-CoV-2, em 80% dos casos tem sintomas brandos nas vias respiratórias altas (nariz e garganta, principalmente) ou até permanece incólume, sem manifestações, segundo a Organização Mundial de Saúde. Cerca de 20%, no entanto, precisam de hospitalização por conta de sintomas pulmonares, sobretudo dificuldade de respirar e falta de ar. E, desses, pelo menos um quarto evolui para um quadro bem grave, que vai requerer terapia intensiva, muitas vezes com ventilação mecânica. Ocorre que, assim que o vírus chega ao pulmão, as células pulmonares começam a produzir intensamente proteínas que disparam um alarme no organismo, as citocinas, para recrutar até ali glóbulos brancos para tentar combater o invasor – o que também acontece na infecção por outros vírus respiratórios, como o influenza H1N1. Para deixar a entrada livre a esses soldados, o coração bate mais rápido, os vasos sanguíneos locais se dilatam e a temperatura do corpo se eleva, ocasionando o mal-estar característico da febre. Começa, então, uma batalha digna de Star Wars, de células de defesa versus milhares de vírus. Para evitar aquele ataque que, em vez de combater o inimigo, acerta o alvo que deveria ser protegido – o próprio alvéolo pulmonar, onde se dão as trocas gasosas – e até outros órgãos, deve haver uma segunda onda da resposta inflamatória, que modula a primeira. Contudo, nem sempre isso ocorre por conta da presença de outras doenças, da baixa imunidade, de alguma suscetibilidade genética e de outros fatores ainda desconhecidos. Sem essa modulação, o pulmão se transforma num verdadeiro campo de fim de guerra, com alvéolos inundados por vírus, células mortas, secreções e líquidos, o que resulta na necessidade de ajuda mecânica para o paciente respirar. Não por acaso, os respiradores são tão essenciais para pessoas que evoluem para esse estado grave, que, além da insuficiência respiratória, pode gerar infecção generalizada e falência de órgãos. Diante disso, a ciência trabalha igualmente para buscar e testar, juntamente com vacinas e antivirais, tratamentos que possam regular a resposta inflamatória do organismo à Covid-19, de forma a impedir que ela seja agressiva ao pulmão e a outros órgãos.
11. Dicas para se manter saudável na quarentena - Se você trabalha em esquema de home office, permaneça com sua rotina anterior: horário para começar, para almoçar e para terminar. - Caso tenha filhos, procure trabalhar quando eles também estiverem ocupados, até porque muitas escolas estão cumprindo as atividades letivas a distância. Se as crianças não estiverem tendo aula, procure se revezar com seu companheiro ou companheira no cuidado com elas. - Mantenha os horários de sono e despertar. Do contrário, você pode ficar mais cansado do que quando pega trânsito para chegar ao trabalho. - Não se isole. Use as diferentes ferramentas tecnológicas para fazer contato diário com os amigos e familiares, assim como com colegas de trabalho. - Por falar em tecnologias, mantenha-se informado, mas sem exageros. Ficar ligado 24 horas nas notícias pode deixar você mais angustiado neste período. - Cuide de sua mente. Se você já faz terapia, continue com sessões a distância. Aprenda também outras técnicas relaxantes, como a meditação. - Modere o consumo de bebidas alcoólicas. Pesquisas vêm apontando significativo aumento na compra de vinho, cerveja e destilados nos países em quarentena. Não beba fora de rituais, como um almoço de domingo ou mesmo um happy hour virtual. Ter uma taça de vinho junto da mesa de trabalho no meio da tarde já indica que sua relação com o álcool não vai bem. - Alimente-se bem. Nada de pedir fast-food todos os dias. Aproveite a rotina caseira para ingerir mais vegetais, frutas, cereais integrais, leguminosas, enfim, comida boa para a saúde do organismo, repleta de vitaminas e minerais. - Deixe o sol e a claridade entrarem em casa. Abra janelas e cortinas, mesmo que o ventinho mais frio do outono venha junto. Esse hábito é importante para o corpo e para a mente. - Não saia para se exercitar. Academias, clubes e parques estão fechados, bem como o acesso às praias, em várias cidades litorâneas. Mesmo que sinta falta de caminhar, os especialistas garantem que o ideal é que haja uma adesão de 70% ao isolamento social para achatar a curva da Covid-19. - Mesmo assim, mantenha-se ativo em casa, mas sempre com cuidado para evitar lesões. Faça aulas pela internet, cumpra parte do seu programa de exercícios usual e invente brincadeiras com as crianças - Estabeleça bem a diferença entre dias úteis e fins de semana, mudando a rotina nestes últimos. É hora de preparar um almoço especial com o companheiro (a), de brincar com jogos de tabuleiro ou de maratonar uma série regada a pipoca com todos da casa. - Engaje-se em alguma das centenas de ações voluntárias que têm se formado para ajudar pessoas que estão sem renda, sem teto, sem alimentos e sem produtos básicos de higiene, tão necessários neste momento. Com as redes sociais, na maioria das vezes, você não vai precisar sair para fazer a diferença na vida de alguém. - Ninguém sabe quanto tempo esta situação vai durar. Mas não adianta se desesperar ou fazer muitos planos em curto prazo. Procure viver um dia de cada vez. #FiqueEmCasa #FiqueBem
10. Como proceder com a vacinação das crianças no período de isolamento social? O primeiro passo é proceder com a mesma responsabilidade. É fundamental manter as crianças com o calendário vacinal em dia para evitar a volta de outras doenças infectocontagiosas, sobretudo num momento de vulnerabilidade a um novo vírus que não pode ser prevenido nem combatido. A baixa cobertura vacinal, afinal, pode permitir o retorno de enfermidades que deixaram de circular, como ocorreu com o sarampo, que estava erradicado das Américas em 2016 e voltou a ser um problema de saúde pública no Brasil há mais de dois anos. Aproveite a visita ao serviço de imunização para fazer todas as vacinas que possam ser aplicadas na mesma ocasião, de modo a evitar novas saídas. Os pediatras asseguram que não há problemas de as crianças receberem ao mesmo tempo mais de um imunizante – existem fórmulas que reúnem várias vacinas diferentes, como a hexavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus tipo B, hepatite B e poliomielite. Apenas as de vírus vivos atenuados, como é o caso da SCR, contra sarampo, caxumba e rubéola, e a de febre amarela, por exemplo, requerem um intervalo na aplicação. Em tempos de quarentena por conta da Covid-19, a orientação das autoridades de saúde é ficar em casa e sair apenas para atividades essenciais. A vacinação é uma delas. Os serviços de saúde, públicos e privados, estão tomando cuidados adicionais para manter a distância entre as pessoas. De qualquer modo, você pode escolher os horários de menor circulação para levar as crianças. Já dentre os serviços privados, alguns também costumam vacinar em casa – uma opção bem interessante nas atuais circunstâncias. #FiqueEmCasa, mas não deixe de vacinar as crianças e, quando indicado, de se vacinar. Conte também com a DaVitaVale lembrar que nossos serviços de Pronto Atendimento e de Médicos de Família e Comunidade permanecem à sua disposição para resolver suas queixas clínicas não urgentes, com suporte de exames laboratoriais e administração de medicação. Clique aqui para saber mais.
7. Máscara contra o novo coronavírus: usar ou não? Desde o começo da pandemia de Covid-19, as autoridades sanitárias vinham orientando que as máscaras de proteção profissionais fossem usadas apenas por doentes, equipes de saúde e cuidadores dos infectados. Além de não haver número suficiente desses equipamentos de proteção individual (EPI) para toda a população, o acessório, para leigos, pode passar uma falsa sensação de segurança e levar à negligência de outros cuidados – e aí a pessoa protegeria as outras, mas não a si mesma. Até porque nada substitui a lavagem frequente das mãos, o cuidado de não tocar olhos, nariz e boca e, claro, o isolamento social. Com o aumento da disseminação do vírus, no entanto, essa recomendação têm sido revista. Como o novo coronavírus pode ser transmitido por pessoas assintomáticas ou que estejam no período de incubação da doença, quem realmente precisa sair de casa não só pode como deve recorrer à máscara, orienta o Ministério da Saúde, desde que não sejam os modelos profissionais do EPI. Apenas no Estado de São Paulo, a Associação Médica Brasileira já recebeu mais de 800 denúncias da falta de tais equipamentos em serviços de saúde, a maioria de máscaras. O que fazer, então? O Ministério da Saúde sugere que as pessoas produzam suas próprias versões, que precisam cobrir totalmente a boca e o nariz, sem deixar espaços nas laterais. Entre os tecidos mais indicados estão algodão, tecido não tecido (TNT) e tricoline. Cada indivíduo deve ter algumas unidades, de uso individual, que são recomendadas em saídas pontuais e inadiáveis ou, então, em transportes coletivos, no caso de trabalhar em serviços essenciais. Após a utilização, as máscaras precisam ser lavadas com água e sabão, água sanitária ou hipoclorito de sódio. Os especialistas explicam que essa alternativa funciona como uma barreira física – por isso mesmo deve ter dupla camada de tecido –, na medida em que evita que microgotículas de saliva alcancem nossos interlocutores e os contaminem. É mais uma forma de impedir a propagação do vírus. Cuidados no uso de máscaras caseiras - Lave as mãos antes de colocar a máscara- Ponha e tire seu EPI caseiro segurando-o pelos elásticos- Se tossir, espirrar ou umedecer a máscara com saliva, troque-a por uma limpa, sempre lavando as mãos entre as operações- Não coloque a máscara em cima da cabeça (como óculos de sol) nem abaixo do queixo, pois essa prática vai contaminá-la e torná-la um vetor do vírus- Não toque a frente do acessório com as mãos, pois isso também o contamina- Não tire a máscara para falar quando estiver fora de casa- Não passe mais de duas horas com o mesmo EPI caseiro. Se sair por longos períodos, leve algumas unidades, devidamente limpas e embaladas- Ao tirar uma máscara usada, coloque-a num saquinho até que seja possível higienizá-la. Leia mais no site oficial do Ministério da Saúde.
6. Cloroquina e hidroxicloroquina funcionam contra o coronavírus? Atualmente, alguns hospitais no Brasil e no mundo estão apostando no uso da cloroquina e hidroxicloroquina, em combinação com outros fármacos, para pacientes com Covid-19 que evoluíram com síndrome respiratória aguda grave. Recentemente, pesquisadores que coordenam os estudos no Brasil também anunciaram que começarão um novo teste para pacientes com sintomas menos graves, ainda sem data para ser iniciado. Empregadas no tratamento de malária e de doenças reumáticas autoimunes, essas medicações foram testadas em uma centena de chineses e em algumas dezenas de franceses com infecção pelo novo coronavírus. Contudo, a Organização Mundial de Saúde deixou claro que ainda não há evidências suficientes para a terapêutica, embora existam relatos de melhora em alguns pacientes. Mesmo assim, as agências reguladoras dos governos norte-americano e brasileiro autorizaram a aplicação de protocolos com tais fármacos, alegando que, apesar de haver necessidade de novos estudos, os pacientes em estado crítico não podem esperar. No fim de março, o Ministério da Saúde, inclusive, começou a distribuir 3,4 milhões de frascos de cloroquina e hidroxicloroquina aos Estados, com a ressalva de que o uso se destina exclusivamente a pacientes internados. Em vista da corrida às farmácias logo que o emprego dessas medicações foi aventado, em meados de março, a Agência Nacional de Vigilância de Sanitária vetou a venda de tais remédios sem receita para evitar o desabastecimento das pessoas que os usam cronicamente e, sobretudo, para impedir a automedicação, já que, sem prescrição, existe risco de efeitos adversos ao coração, ao fígado e aos olhos. Apenas no hospital e sob supervisão médica, quando os benefícios superam os riscos e sem abrir mão de outras medidas, a associação entre esses e outros medicamentos parece bloquear o transporte do vírus entre as células. Mas isso é algo que ainda levará de dois a três meses para ser constatado, conforme esperam os pesquisadores envolvidos nos testes. Até o momento, não há nenhum protocolo para o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina com finalidade preventiva. Vale lembrar que, por enquanto, a melhor prevenção para a Covid-19 ainda é o isolamento social. #FiqueEmCasa
5. Qual a diferença entre os testes para Covid-19? O Ministério da Saúde divulgou a intenção de comprar milhões de testes para detectar a Covid-19: a PCR e o teste rápido. Saiba como funcionam e o que pesquisam. Teste molecular (RT-PCR) É o exame de escolha para o diagnóstico do novo coronavírus, na medida em que identifica material genético do agente infeccioso já nos primeiros dias de sintomas, feito por aqui desde fevereiro. Em geral, fica pronto a partir de 24 horas, mas, em vista do crescimento da demanda, os resultados estão saindo com prazo maior em todo o sistema de saúde. Hoje, devido à pouca disponibilidade desse recurso, que afeta também outros países, apenas pacientes em estado grave vêm sendo testados. Contudo, o Ministério da Saúde anunciou a iminente chegada de quase 15 milhões de testes moleculares. Para a análise, o exame usa amostra de secreção nasal e da garganta, colhida por uma haste flexível com pontas de algodão chamada de swab, ou, dependendo do caso, amostra de secreções pulmonares. Teste rápido para detecção de anticorpos Já desembarcou no Brasil uma parte dos 10 milhões de testes rápidos que o Ministério da Saúde prometeu adquirir, os mesmos que vêm sendo usados na Europa e têm seu resultado liberado em 15 a 30 minutos. Ao contrário do RT-PCR, essa ferramenta diagnóstica pesquisa, em uma gota de sangue, os anticorpos que o organismo produz para combater o vírus, o que só começa a ocorrer depois de uma semana do início dos sintomas. Se a triagem for realizada no começo da infecção, o resultado será falso-negativo, razão pela qual o teste precisa ser muito bem indicado e interpretado. No atual momento da pandemia, o exame ficará reservado aos profissionais de saúde e agentes de segurança, que estão na linha de frente do atendimento da sociedade nos serviços essenciais. Ao ser testado no momento certo, a partir do sétimo dia de sintoma, o profissional afastado com suspeita de Covid-19 poderá ser tratado, se positivo, ou voltar ao trabalho com segurança, se negativo. De acordo com o Ministério da Saúde, quando aplicado massivamente na população geral, o teste rápido será muito importante para detectar as pessoas que já estão imunes e os portadores assintomáticos do vírus, que podem transmiti-lo involuntariamente, assim como para estudos de frequência da infecção.
4. Como se isolar em caso suspeita ou confirmação de Covid-19? Com sintomas respiratórios leves e febre baixa, faça você ou não o teste, a orientação é ficar em casa e tomar medicamentos sintomáticos, analgésicos e antitérmicos, além de, fundamental, adotar os cuidados necessários para não infectar as demais pessoas à sua volta: - Se for possível, mantenha uma única pessoa da família para ser seu interlocutor – de preferência alguém com boa saúde, sem doenças crônicas e abaixo de 60 anos - Alimente-se bem, com uma dieta saudável, hidrate-se bastante e faça repouso - Mantenha-se em isolamento total por 14 dias, de preferência em local não compartilhado. Não saia de casa para nada nem fique junto das pessoas em casa – em moradias pequenas, use máscara e mantenha-se distante dos outros por, ao menos, um metro - Ponha a máscara ao se dirigir para áreas comuns, como banheiro - Higienize diariamente superfícies do quarto e do banheiro, primeiro com sabão ou detergente e, depois, com um desinfetante com hipoclorito de sódio a 1% - Mantenha seus próprios talheres, pratos e copos, além de toalhas de rosto e de banho, sempre lavando-os antes de usar - Lave suas roupas separadamente, com sabão comum e água quente, de 60 a 90 graus centígrados - Higienize as mãos com frequência, assim como seu interlocutor/cuidador, secando-as, de preferência, com papel-toalha. Faça o mesmo em caso de tosse ou espirro, sempre cobrindo-os com o antebraço. Vale lembrar que, mesmo sem confirmação do quadro por teste, o Ministério da Saúde recomenda que os demais membros da família igualmente permaneçam em quarentena.
3. Diante de sintomas respiratórios, quando procurar um hospital? De acordo com o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Infectologia, a recomendação de buscar um serviço médico de emergência se aplica apenas aos pacientes com febre alta (acima de 39oC) e falta de ar. Também chamada de dispneia, a falta de ar corresponde a um desconforto respiratório ao fazer atividades corriqueiras, como tomar banho, arrumar a cama e cozinhar – ou seja, em ações que, em circunstâncias normais, não dificultariam a respiração. Pessoas com sintomas respiratórios, ainda que leves, e com doenças crônicas, como diabetes, afecções cardiovasculares e câncer, além de idosos, também devem receber atenção médica imediata, pelo maior risco de evolução grave do quadro. Nesses casos, de qualquer forma, vale fazer primeiramente um contato com o médico que acompanha cada paciente e pedir orientações. Agora, quem tiver manifestações como obstrução nasal, dor de garganta e tosse, sem febre ou mesmo com febre baixa ou estado febril (37,8oC), deve ficar em casa e se isolar. Em 80% dos casos, a infecção pelo novo coronavírus não evolui com gravidade, segundo a Organização Mundial de Saúde. Ademais, caso vá a um serviço de emergência médica com sintomas leves, que podem até ser de um resfriado comum, a pessoa corre o risco de contrair a Covid-19 na sala de espera, se não estiver contaminada ou, ainda, de infectar os demais pacientes que ali estejam por outras queixas e mesmo os profissionais de saúde, se estiver com a infecção pelo novo coronavírus. Como a doença ainda não tem vacina nem tratamento, a testagem pelo exame molecular (PCR) não traz benefício imediato. Mesmo porque, no atual momento, quem vai para o hospital numa situação não emergencial pode não conseguir fazer o teste, que tem sido reservado a casos graves, ou, ainda que o faça, só receberá o resultado em alguns dias, sendo liberado para casa com medicamentos sintomáticos. Contudo, a situação pode mudar com outros tipos de testes, que, em breve, estarão disponíveis em serviços públicos e privados. Mas esse é um assunto para outra pílula de informação.
2. Continue em casa para conter a pandemia Não há nenhuma razão para abrandar o isolamento social, recomendado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial de Saúde, para prevenir a propagação do novo coronavírus. Países que rapidamente tomaram essa decisão têm tido menos problemas com a atual emergência sanitária. Com a entrada da Índia em quarentena total, com seu total de 1,3 bilhão de habitantes, um terço da população mundial está em casa, conforme balanço do banco de dados da agência de notícias AFP. O fato é que o isolamento social quebra a velocidade da transmissão da Covid-19 ou, como têm dito os especialistas, achata a curva do novo coronavírus. Sem essa estratégia, uma pessoa contaminada passa o agente para cerca de outras três, que o transmitem, cada qual, para mais outras três, triplicando o número de casos com muita rapidez. Com o isolamento, são menos casos, menos hospitalizações e menos mortes. Quando a China isolou a cidade de Wuhan, berço do vírus, finalmente o número de infectados começou a cair no país. Escute o que dizem os médicos e as autoridades de saúde. Se puder, #FiqueEmCasa.
1. Vacina contra a gripe vs. novo coronavírus O Ministério da Saúde começou em 23 de março a imunização contra a gripe em todo o País, usando uma vacina que protege contra três tipos do vírus influenza: A (H1N1), A e B. A campanha vai priorizar idosos e profissionais de saúde inicialmente e, depois, seguirá direcionada a outros públicos. Mas o que isso tem a ver com a pandemia causada pelo novo coronavírus? É importante frisar que essa vacina não impede o desenvolvimento da Covid-19. Acontece que a gripe começa subitamente com febre alta, tosse e mal-estar geral, podendo evoluir para pneumonia e síndrome respiratória aguda grave (SRAG), em especial nos grupos de risco, como idosos, gestantes, doentes crônicos, pessoas transplantadas ou em tratamento com imunossupressores. Uma vez que esses sintomas são parecidos com os da Covid-19, ao se imunizar contra o vírus influenza, você resolve dois problemas: Fica livre da gripe, que, no ano passado, registrou mais de 5,7 mil casos no Brasil até a primeira semana de dezembro, segundo o Ministério da Saúde, tendo causado mais de 1,1 mil mortes por SRAG, a maioria com implicação do vírus A (H1N1) Caso você venha a apresentar algum sintoma de síndrome gripal, o fato de estar vacinado vai ajudar os profissionais de saúde a descartarem a possibilidade de gripe logo de cara e a pensarem na Covid-19 e em diagnósticos diferenciais. Vale lembrar que a vacina contra a gripe igualmente não impede os resfriados comuns de outono/inverno. Afinal, existem mais de 200 vírus que provocam esses quadros (veja aqui a diferença entre gripe e resfriados). Contudo, neste momento de quarentena e de cuidados intensivos para evitar a contaminação pelo novo coronavírus, é bem provável que você fique menos sujeito a resfriados. O isolamento social e a lavagem correta e frequente das mãos contribuem para debelar a disseminação de qualquer vírus respiratório.
Os principais sintomas do novo coronavírus (COVID-19) podem ser:
É importante evitar a automedicação e em caso do surgimento de algum sintoma, é recomendado procurar seu médico ou serviço de saúde.
Sempre que necessário, consulte um infectologista das nossas unidades e saiba qual a melhor forma de se proteger.
Todas as nossas unidades contam com estrutura moderna e corpo clínico experiente. Encontre a mais próxima de você.
Aviso de feriado
Nesta segunda-feira, dia 25 de janeiro, as unidades da DaVita Serviços Médicos da cidade de São Paulo estarão fechadas. Confira quais funcionarão normalmente: